Mensagem do Dr. Claudio Santili para o 9° TROIA
Por SBOP | Jun 2015

Mensagem do Dr. Claudio Santili para o 9°
TROIA

ATROI: “não, assim não fica bom”
CATROI: “ruim”
JABOTI : “ pior ainda”
Isso é TROI-A, piá!

A guerra de Tróia foi um grande conflito bélico entre gregos e troianos, “Ilíada é um poema épico grego escrito por Homero no século VIII a.C. e o título da obra deriva de outro nome grego para Tróia, que era conhecida por Ílion”

Assim começou o TROIA, com uma seleção de letras indicativas da nossa especialidade, que formassem uma palavra para atrair a atenção. Não como um golpe de marketing, mas como uma consignação de identificação dos profissionais que cuidam, no universo da Ortopedia e Traumatologia Pediátrica, das mais diversificadas vertentes que envolvem a criança e o adolescente.

Eram outros tempos ! Os colegas mais jovens custam a acreditar, mas é verdade : as mudanças do conhecimento na especialidade têm muito pouco tempo de existência!

Até o começo dos idos anos de 80, seguindo tendências lá de fora, o ortopedista generalista era o que existia e aos poucos foram aglutinando-se em grupos que reuniam suas semelhantes e virtudes e assim formaram-se as primeiras sub-especialidades.

Mas eu pergunto : qual dos colegas mais antigos não deu seu “pitaco” numa “fraturinha de criança”? Era assim, colegas experientes, é verdade, não tinham dúvidas de que sabiam tudo sobre a fratura na criança, pois afinal, “com criança tudo dá certo e com qualquer meio de tratamento (sic)”.

Eram outras épocas. Na Ortopedia Pediátrica havia dificuldades e poucos se aventuravam a tratar casos de Ortopedia, remetiam para centros maiores aqueles de maior complexidade. Já na Traumatologia Pediátrica havia o consenso do domínio público : “qualquer um metia a mão”....

Tive a minha formação, sempre vinculada à Ortopedia Pediátrica pela admiração à dedicação e zelo com que o Prof. Prado tratava os problemas ortopédicos da criança. Notava, no entanto, que nos eventos da especialidade pouco se falava sobre o trauma na criança, parecia realmente que o conhecimento sobre o assunto estava esgotado, não havendo novidades a serem divulgadas ou aprendidas. Bastava adquirir o livro do Prof. Charnley ou do Blount, e pronto: “dava para quebrar o galho” e “resolver” 80% dos problemas traumáticos na criança.

A SBOP era ainda muito jovem quando completava 10 anos e eu, que havia lavrado a ata de sua criação em Gramado-SC, no ano de 1989, assumi sua presidência para o biênio 1999-2000 e julguei que seria importante consignar o tratamento das crianças, vítimas de traumatismos ortopédicos, a quem de direito, ou seja ao ortopedista e traumatologista pediátrico.

Eu me lembro que no “discurso” para defender a idéia, em evento nosso, alguns colegas me acusaram de incentivar a “reserva de mercado”. Outros diziam : “Qual é o problema se outros especialistas tratarem uma ou outra fraturinha”(sic). Bem, ao final das contas, argumentos contra, não faltaram, mas o bom senso foi aos poucos se estabelecendo, como sempre !

O tempo é o senhor da razão e hoje, até mesmo os pais, após atendimento generalista para seus filhos, procuram o especialista em traumatologia pediátrica. E estes, somos nós!

Assim decidi com o Jamil , na época recém chegado da Suíça, todo atualizado por lá e se instalando em Curitiba que deveríamos implantar o TROIA – Traumatologia e Ortopedia Infantil – Atualização. Ficou bom, assim. Nome forte, vai “pegar” eu disse. Ele foi ágil, e decidido o que proporcionou o primeiro evento que foi muito prático, fácil, agradável e produtivo. O convidado foi o suíço Carol Hasler.

A sigla TROIA veio como uma luva, encaixou direitinho. É um nome chamativo que desperta o interesse. Não foi concebido para ser um Congresso, de grandes magnitudes. O objetivo é promover e estimular, fundamentalmente, o estudante de medicina a conhecer e fazer ortopedia e depois Ortopedia e Traumatologia Pediátrica. Caso faça ele qualquer outra especialidade, que saiba quando formado, para quem encaminhar seus pacientes.

Por isso o TROIA deve ser dinâmico, com pouca teoria e muitos casos discutidos. Deve sempre falar a linguagem do público jovem, brindá-los com a experiência dos “long road” e ser “barato”, quiçá até gratuito para os iniciantes e estudantes. Para que não haja argumento para a não participação.

Bem vindos para mais uma surpresa : o IX TROIA – Traumatologia e Ortopedia Infantil – Atualização para você!

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